sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Que Vocação Você tem ?


Nós do coração missionário de Maria queremos te ajudar a descobrir, pois a messe é grande e os operários são poucos, e esse é o tempo de se levantar pela cruz de Cristo para mudar o mundo, precisamos de pessoas que fazem a diferença!

Seja para constituir família, viver exclusivamente para Deus ou para doar a vida por uma missão, todos os cristãos possuem uma vocação. Ela é o chamado do Pai, cuja finalidade é a realização plena da pessoa humana. É um gesto gracioso do Senhor que visa a plena humanização do homem. É dom, graça, eleição cuidadosa, visando a construção do Reino dos Céus. Para compreendermos em profundidade o significado dessa iniciativa divina, precisamos fazer a distinção entre: Vocação Fundamental e Vocação Específica.

  • Vocação Fundamental: Entendemos por vocação fundamental o chamado de cada pessoa à vida, a ser Filho de Deus, a ser cristão, a ser Igreja. É um chamado a desenvolvermos plenamente todas as nossas potencialidades. As vocações específicas derivam da vocação fundamental.

  • Vocação Específica: Entendemos por vocação específica a maneira própria de como cada pessoa realiza a sua vocação fundamental, como leigo, sacerdote ou religioso. As vocações específicas são três: laical, religiosa e sacerdotal.

Na Vocação específica, convém observar o seguinte:


Vocação Laical
O carisma da vocação laical ocupa um lugar central na Igreja, pois a define para o mundo. Outras vocações não têm essa centralidade. O leigo tem carisma e função para libertar a secularidade do mundo, mediante o anúncio de Jesus Cristo, de modo a fazer com que o mundo tenha autonomia. Ele tem a missão de fazer com que o mundo entre em comunhão com o mistério que a Igreja representa.

A vocação laical tem sua origem nos sacramentos do batismo e da crisma. O cristão leigo tem o papel de libertar o mundo da secularidade, dos falsos ídolos e de todas as prisões que oprimem e destroem a pessoa humana. Vivendo no mundo como solteiro, casado ou consagrado (de maneira individual ou num instinto secular), os leigos são fermento na massa, sal e luz do mundo. Na vocação laical temos o estado de vida matrimonial. Chamados a ser pai, a ser mãe, a gerar vida, a constituir família. A família é chamada a constituir a Igreja doméstica.

Vocação Religiosa
O carisma da vida religiosa está orientado também para o mundo. Demonstra o contraste, não é fuga, mas compromisso. A vocação religiosa é assumida por homens e mulheres que foram chamados a testemunhar Jesus Cristo de uma maneira radical. É a entrega da própria vida a Deus. Essa vocação existe desde o início do Cristianismo: vida eremítica, monástica e religiosa. Nesses dois mil anos de história surgiram inúmeras ordens, congregações, institutos seculares e sociedades de vida apostólica.

Os religiosos vivem:

a) Como testemunhas radicais de Jesus Cristo;
b) Como sinais visíveis de Cristo libertador;
c) A total disponibilidade a Deus, à Igreja e aos irmãos e irmãs;
d) A total partilha dos bens;
e) O amor sem exclusividades;
f) A consagração a um carisma específico;
g) Numa comunidade fraterna;
h) A dimensão profética no meio da sociedade;
i) Assumem uma missão específica;

Vocação Sacerdotal

O sacerdócio fundamental é comum a todo cristão leigo. Cristo fez do novo povo um reino de Ssacerdotes para Deus Pai (cf. Ap 1,6). Pelo Batismo todos participam da dimensão sacerdotal de Cristo (LG 27). O sacerdócio ministerial, pelo poder conferido, forma e rege o povo sacerdotal, realiza o Sacrifício Eucarístico na pessoa de Cristo e O oferece a Deus em nome de todo o povo (LG 28).

O ministério ordenado (carisma próprio do diácono, presbítero e bispo) é uma vocação carismática particular. O Espírito Santo - concede esta vocação a alguém e esta vocação converte-se em função. Um carisma que se converte em ministério. Ratifica-se após a imposição das mãos do bispo.

O presbítero é chamado a assumir o ministério hierárquico na Igreja como serviço aos irmãos. Esse ministério surgiu na geração apostólica quando os apóstolos se preocuparam pela continuidade das comunidades. Assim como não poderia existir comunidade primitiva sem apóstolo, da mesma forma não pode existir comunidade cristã sem sacerdote.

Características de uma Vocação

Catequista
A Igreja reconhece no catequistas pessoas chamadas a exercitar um particular encargo eclesial, uma especial participação na responsabilidade de fazer avançar o Evangelho. Na história da evangelização muitos foram, de fato, mestres de religião, guias das suas comunidades, zelosos missionários leigos e modelos de fé. Os catequistas prestam muitos serviços relacionados com a difusão do conhecimento de Cristo, com a fundação da Igreja, com o enxerto cada vez mais profundo do poder transformador do Evangelho na vida dos seus irmãos e irmãs. A catequese é trabalho de fé que ultrapassa qualquer técnica; é esforço da Igreja de Cristo. O seu objeto primário e essencial é o mistério de Cristo; a sua finalidade definitiva é colocar as pessoas em comunhão com Cristo (cfr. Catechesi tradendae, 5). Apesar das circunstâncias, das exigências e dos obstáculos, a importância deste grande apostolado não fica diminuída, porque sempre será necessário desenvolver uma fé inicial e guiar o povo para a plenitude da vida cristã.
Diaconato
Enquanto grau da ordem sagrada, o diaconado imprime o carácter e comunica uma graça sacramental específica. Quanto aos diáconos, a graça sacramental dá-lhes a força necessária para servir o Povo de Deus na diaconia da Liturgia, da Palavra e da caridade, em comunhão com o Bispo e o seu presbitério. No exercício do seu poder, os diáconos, participando num grau inferior do ministério eclesiástico, dependem necessariamente dos Bispos, que têm a plenitude do sacramento da ordem. Além disso, têm uma relação especial com os presbíteros, em comunhão com os quais são chamados a servir o Povo de Deus. Do ponto de vista disciplinar, com a ordenação diaconal, o diácono é incardinado na Igreja particular ou na Prelatura pessoal para cujo serviço foi admitido, ou então, como clérigo, num Instituto religioso de vida consagrada ou numa Sociedade clerical de vida apostólica. O instituto da incardinação não constitui um facto mais ou menos acidental, mas caracteriza-se como laço constante de serviço a uma concreta porção de povo de Deus. Isto implica pertença eclesial a nível jurídico, afectivo e espiritual e a obrigação do serviço ministerial.
O ministério do diácono nos diversos contextos pastorais e caracteriza-se pelo exercício dos três munera próprios do ministério ordenado, segundo a perspectiva específica da diaconia. Relativamente ao munus docendi, o diácono é chamado a proclamar a Escritura e a instruir e exortar o povo. Isso é expresso mediante a entrega do livro dos Evangelhos, previsto pelo mesmo rito da ordenação. O munus santificandi do diácono exerce-se na oração, na administração solene do baptismo, na conservação e distribuição da Eucaristia, na assistência e bênção do matrimónio, na presidência ao rito do funeral e da sepultura e na administração dos sacramentais.(16) Isto mostra claramente que o ministério diaconal tem o seu ponto de partida e de chegada na Eucaristia e que não pode reduzir-se a um simples serviço social. Finalmente, o munus regendi exerce-se na dedicação às obras de caridade e de assistência (17) e na animação de comunidades ou sectores da vida eclesial, dum modo especial no que toca à caridade. É este o ministério mais típico do diácono. As características da ministerialidade nata do diaconado são, portanto, bem definidas, como se deduz da antiga praxe diaconal e das orientações conciliares.

Vida Consagrada
Todos, na Igreja, são consagrados no Baptismo e na Confirmação, mas o ministério ordenado e a vida consagrada supõem, cada qual, uma distinta vocação e uma forma específica de consagração, com vista a uma missão peculiar. Para a missão dos leigos é fundamento adequado a consagração baptismal e crismal, comum a todos os membros do Povo de Deus. Os ministros ordenados, além dessa consagração fundamental, recebem também a da Ordenação, para continuar no tempo o ministério apostólico. As pessoas consagradas , que abraçam os conselhos evangélicos, recebem uma nova e especial consagração que, apesar de não ser sacramental, as compromete a assumirem — no celibato, na pobreza e na obediência — a forma de vida praticada pessoalmente por Jesus, e por Ele proposta aos discípulos.
O dever missionário das pessoas consagradas tem a ver primeiro com elas próprias, e cumprem-no abrindo o seu coração à ação do Espírito de Cristo. O seu testemunho ajuda a Igreja inteira a lembrar-se de que em primeiro lugar está o serviço gratuito de Deus, tornado possível pela graça de Cristo. As pessoas consagradas serão missionárias, antes de mais, aprofundando continuamente a consciência de terem sido chamadas e escolhidas por Deus, para quem devem, orientar toda a sua vida e oferecer tudo o que são e possuem, libertando-se dos obstáculos que poderiam retardar a resposta total de amor. Desta forma, poderão tornar-se um verdadeiro sinal de Cristo no mundo. Também o seu estilo de vida deve fazer transparecer o ideal que professam, propondo-se como sinal vivo de Deus e como persuasiva pregação, ainda que muitas vezes silenciosa, do Evangelho.
Sacerdócio
O celibato é um dom que Cristo oferece a quantos são chamados ao sacerdócio. Este dom deve ser acolhido com amor, alegria e gratidão. O celibato, antes de ser uma disposição canónica, é um dom de Deus à sua Igreja, é uma questão ligada à dedicação total ao Senhor. A virgindade consagrada dos sacerdotes manifesta, de fato, o amor virginal de Cristo pela sua Igreja e a fecundidade virginal e sobrenatural desta união". Assim, dedicando-se totalmente às coisas de Cristo e do seu Corpo Místico, o sacerdote goza de uma ampla liberdade espiritual para estar ao serviço amoroso e total de todos os homens, sem distinção. Formar-se para o sacerdócio significa habituar-se a dar uma resposta pessoal à questão fundamental de Cristo: "Tu amas-me?". A resposta, para o futuro sacerdote, não pode ser senão o dom total da sua própria vida". A vida sacerdotal é, no fundo, aquela forma de existência que seria inconcebível se Cristo não existisse. Precisamente nisto consiste a força do Seu testemunho: a virgindade pelo Reino de Deus é um dado real, existe, porque Cristo, que a torna possível, existe
Matrimônio
O matrimônio e a família estão arraigados no âmago mais íntimo da verdade sobre o homem e sobre o seu destino. Por conseguinte, a diferença sexual que conota o corpo do homem e da mulher não é um simples dado biológico, mas reveste um significado muito mais profundo: exprime a forma de amor com que o homem e a mulher, tornando-se como diz a Sagrada Escritura uma só carne, podem realizar uma autêntica comunhão de pessoas, aberta à transmissão da vida e desta forma cooperam com Deus para a geração de novos seres humanos. O matrimonio baseado num amor exclusivo e definitivo torna-se o ícone do relacionamento de Deus com o seu povo e, vice-versa, o modo de Deus amar torna-se a medida do amor humano"
O sacramento do Matrimônio tem um grande valor para toda a comunidade cristã e, em primeiro lugar, para os esposos, cuja decisão é tal que não poderia ser sujeita à improvisação ou a escolhas apressadas. A preparação para o matrimonio, para a vida conjugal e familiar, é de importância relevante para o bem da Igreja. Tal vocação, para ser amadurecida, requer uma preparação adequada e especial, e é um caminho específico de fé e de amor, tanto mais que esta vocação é dada ao casal para o bem da Igreja e da sociedade. O que aqui se chama Preparação compreende um amplo e exigente processo de educação para a vida conjugal, a qual deve ser considerada no conjunto dos seus valores. De fato, é educar para o respeito e a proteção da vida, que no Santuário das famílias se deve tornar uma verdadeira e própria cultura da vida humana em todas as suas manifestações e estados para aqueles que fazem parte do povo da vida e para a vida (cf. EV 6, 78, 105).
Profissionais
O cristão sabe que o trabalho faz parte do quotidiano, caminho de purificação e de salvação, para todos os que o acolhem em espírito de obediência à vontade de Deus e de serviço humilde e paciente para com o próximo. Da visão cristã do trabalho deriva o empenho constante a privilegiar em todas as circunstâncias o bem da pessoa e a sua plena promoção espiritual, cultural e social. Deste modo, no hospital, é o doente que deve ser posto no centro de qualquer serviço médico, de enfermagem e administrativo; na escola e na Universidade, é o estudante que deve ser ajudado, mediante o ensino e a instrução; nas fábricas e nos escritórios de empresas públicas e particulares, nas atividades comerciais e empresariais, é a consecução de uma melhor qualidade de vida, e não o simples aumento dos bens e dos lucros, no exercício das livres profissões, nas funções administrativas e no terciário são a honestidade, a competência e a qualidade dos serviços que devem ser privilegiadas ao satisfazer as demandas das pessoas; na comunicação, valor primário é o serviço à verdade, à qual é preciso ater-se com constante fidelidade; no exercício da justiça, é o direito de cada pessoa e o respeito pela legalidade que devem guiar magistrados e advogados; no desporto e no campo do turismo e do acolhimento, é o crescimento da pessoa humana que deve ser promovido, em todas as suas potencialidades e exigências físicas e espirituais. A qualidade do ambiente depende antes de tudo das pessoas. Efetivamente, é o seu compromisso que pode torná-lo um lugar vital de colaboração, de comunhão e de relações caracterizadas pelo respeito e a estima recíprocos, pela colaboração e a solidariedade, pelo testemunho coerente com os valores morais da própria profissão.

Se sentires no coração de saber mais, e esta desejoso de saber tua vocação venha nos conhecer www.coracaomissionario.com.br

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Escolhe pois a vida (parte I): a boa e a má filosofia

C. S. Lewis grande escritor britânico, criador de obras como As crônicas de Nárnia, certa vez disse: “A boa filosofia tem de existir, se não houvesse outra razão, porque a má filosofia precisa ser contestada”. Todavia, podemos já no início desse texto, questionar o que isso tem a ver com a maquiavélica estratégia abortista em andamento na escala planetária e com ampla aceitação por partes da sociedade brasileira? Vejamos.
            Desde tempos muito antigos a filosofia foi enxergada como o caminho para se viver bem a vida[1], ora a constatação dos filósofos sobre esse tema parece simples, o que eles entenderam é que para viver bem a vida é necessário pensar sobre a vida, refletir sobre o sentido da vida, quando ela começa? Quando ela termina? Qual o sentido dos sofrimentos do tempo presente?
            Pois bem, é aqui que as coisas se conectam. O embate entre àqueles que se posicionam contra o aborto e os que lhe são a favor, em última instância, é uma discussão à cerca da vida, de seu início e seu fim, de quem tem o direito de retirá-la de alguém e por aí vai. Não, este post não tem intenção de por um ponto final a esse embate (muito embora esse humilde autor o faria se lhe fosse exequível), no entanto espero, numa tarefa bem mais singela, lançar luz na obscuridade de alguns argumentos, apresentados por defensores do infanticídio de milhões de inocentes mundo a fora. Também não sou filósofo, mas tenho a convicção de que a melhor maneira de refletir e tomar partido pela vida de outros é olhando para a sua própria vida.
            Certo dia em um corredor universitário fui incitado por uma pessoa a emitir minha opinião sobre a temática do aborto. Muito antes que eu terminasse de pronunciar meu grito de independência e dizer que era contra, fui sabatinado pelo seguinte questionamento:

- “como você pode dizer isso Seu machista misógino! Os homens engravidam as mulheres e somem. Imagina o caso em que uma mulher da periferia, sem estudo, sem um companheiro, talvez já carregando vícios, sem o apoio da família e tendo uma gravidez indesejada não é direito dela abortar para viver livre sua vida?

Eu respondi:
- Não!
Ela retrucou:
Como assim qual o motivo dessa sua postura?
Eu lhe disse:
- Pela sua lógica eu deveria ter sido morto!

A pessoa não quis continuar a conversa e ouvir um pouco de minha trajetória de vida, mas você, amigo leitor, já que me acompanhou até aqui convido-te a ir um pouco além nessa história...

Bem minha amada e querida mãe se encaixa justamente no perfil mencionado acima, sem estudo, dinheiro, companheiro, viciada no álcool e sem compreensão da família a respeito de minha gestação. Tudo na vida dessa jovem concorria para que ela cometesse o aborto, até mesmo o conselho de pretensos “amigos”. Que opção teria ela além de abortar?
Em um primeiro momento ela não viu outra opção a não ser o aborto e tentou fazê-lo tomando uma variedade de chás abortivos. Obviamente não deu certo, mas acreditem... mesmo depois de nascido mamãe buscou outra alternativa para me assassinar: tomou uma overdose de remédios com cachaça e abriu o gás em casa para que morrêssemos juntos, novamente não deu certo. Então mamãe percebeu que o assassinato (pelo aborto ou não) nunca foi uma opção, ali no chão prostrada e comigo no colo elevou uma prece a Virgem Maria (outra mulher que pela lógica empregada deveria ter abortado) me consagrando a ela!
Passamos por muitos perrengues, custou para meu amado pai me aceitar como seu filho, em alguns momentos nos faltou comida, dinheiro e remédios, mas as vitórias alcançadas não têm preço, poderia mencionar algumas, no entanto aquela que nos é mais cara não é nada mais nada menos que a VIDA.
Nada pode se comparar a vida, por isso cuidado, pois a forma de fazer com que o assassinato seja aceitável é dizer que em um feto não existe vida. Vejam é a velha batalha entre a boa e a má filosofia. Termino aqui a primeira parte desse texto, mas em breve publicarei na integra a carta escrita por minha mãe, contando sua visão sobre o assunto.

Paz na Terra aos homens de boa vontade! 

Danilo Mangaba de Camargo
Ministério de Música Luz Divina
Fraternidade Coração Missionário de Maria

                                                                                     




[1] CARTA ENCÍCLICA SPE SALVI DO SUMO PONTÍFICE BENTO XVI

segunda-feira, 5 de setembro de 2016


A diferença entre a Bíblia 

católica e protestante.




Por que a Bíblia católica é diferente da protestante?



Esta tem apenas 66 livros porque Lutero e principalmente os seus seguidores, rejeitaram os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico (ou Sirácida), 1 e 2 Macabeus, além de Ester 10,4-16; Daniel 3,24-20; 13-14. A razão disso vem de longe. No ano 100 da era cristã, os rabinos judeus se reuniram no Sínodo de Jâmnia (ou Jabnes), no sul da Palestina, a fim de definir a Bíblia Judaica. Isto porque nesta época começavam a surgir o Novo Testamento com os Evangelhos e as cartas dos apóstolos, que os judeus não aceitaram. Nesse Sínodo, os rabinos definiram como critérios para aceitar que um livro fizesse parte da Bíblia, o seguinte:
1 – Deveria ter sido escrito na Terra Santa;
2 – Escrito somente em hebraico, nem aramaico e nem grego;
3 – Escrito antes de Esdras (455-428 a.C.);
4 – Sem contradição com a Torá ou lei de Moisés.
Esses critérios eram puramente nacionalistas, mais do que religiosos, fruto do retorno do exílio da Babilônia em 537aC. Por esses critérios não foram aceitos na Bíblia judaica da Palestina os livros que hoje não constam na Bíblia protestante, citados anteriormente. Mas a Igreja católica, desde os apóstolos, usou a Bíblia completa. Em Alexandria no Egito, cerca de 200 anos antes de Cristo, já havia uma influente colônia de judeus, vivendo em terra estrangeira e falando o grego. O rei do Egito, Ptolomeu, queria ter todos os livros conhecidos na famosa biblioteca de Alexandria; então mandou buscar 70 sábios judeus, rabinos, para traduzirem os Livros Sagrados hebraicos para o grego, entre os anos 250 e 100 a.C, antes do Sínodo de Jâmnia (100 d.C). Surgiu, assim, a versão grega chamada Alexandrina ou dos Setenta, que a Igreja Católica sempre seguiu.
Essa versão dos Setenta, incluiu os livros que os judeus de Jâmnia, por critérios nacionalistas, rejeitaram. Havia, dessa forma, no início do Cristianismo, duas Bíblias judaicas: a da Palestina (restrita) e a Alexandrina (completa – Versão dos LXX). Os Apóstolos e Evangelistas optaram pela Bíblia completa dos Setenta (Alexandrina), considerando inspirados (canônicos) os livros rejeitados em Jâmnia.
Ao escreverem o Novo Testamento, utilizaram o Antigo Testamento, na forma da tradução grega de Alexandria, mesmo quando esta era diferente do texto hebraico. O texto grego “dos Setenta” tornou-se comum entre os cristãos; e portanto, o cânon completo, incluindo os sete livros e os fragmentos de Ester e Daniel, passaram para o uso dos cristãos. Das 350 citações do Antigo Testamento que há no Novo, 300 são tiradas da versão dos Setenta, o que mostra o uso da Bíblia completa pelos apóstolos.
Verificamos também que nos livros do Novo Testamento há citações dos livros que os judeus nacionalistas da Palestina rejeitaram. Por exemplo: Rom 1,12-32 se refere a Sb 13,1-9; Rom 13,1 a Sb 6,3; Mt 27,43 a Sb 2, 13.18; Tg 1,19 a Eclo 5,11; Mt 11,29s a Eclo 51,23-30; Hb 11,34 a 2 Mac 6,18; 7,42; Ap 8,2 a Tb 12,15. Nos séculos II a IV, houve dúvidas na Igreja sobre os sete livros por causa da dificuldade do diálogo com os judeus. Mas a Igreja, ficou com a Bíblia completa da versão dos Setenta, incluindo os sete livros.
Após a Reforma Protestante, Lutero e seus seguidores rejeitaram os sete livros já citados. É importante saber também que muitos outros livros, que todos os cristãos têm como canônicos, não são citados nem mesmo implicitamente no Novo Testamento. Por exemplo: Eclesiastes, Ester, Cântico dos Cânticos, Esdras, Neemias, Abdias, Naum, Rute. Outro fato importantíssimo é que nos mais antigos escritos dos papas da Igreja (patrística) os livros rejeitados pelos protestantes (deutero-canônicos) são citados como Sagrada Escritura.

Será que a Igreja se enganou?

Assim, São Clemente de Roma, o quarto papa da Igreja, no ano de 95 escreveu a Carta aos Coríntios, citando Judite, Sabedoria, fragmentos de Daniel, Tobias e Eclesiástico; livros rejeitados pelos protestantes. Ora, será que o papa S. Clemente se enganou e com ele a Igreja? É claro que não. Da mesma forma, o conhecido Pastor de Hermas, no ano 140, faz amplo uso de Eclesiástico e de Macabeus II; Santo Hipólito (†234), comenta o livro de Daniel com os fragmentos deuterocanônicos rejeitados pelos protestantes e cita como Sagrada Escritura: Sabedoria, Baruc, Tobias, 1 e 2 Macabeus.
Fica assim, muito claro, que a Sagrada Tradição da Igreja e o Sagrado Magistério sempre confirmaram os livros deuterocanônicos como inspirados pelo Espírito Santo. Vários Concílios confirmaram isto: os Concílios regionais de Hipona (ano 393); Cartago II (397), Cartago IV (419), Trulos (692). Principalmente os Concílios ecumênicos de Florença (1442), Trento (1546) e Vaticano I (1870) confirmaram a escolha.
No século XVI, Martinho Lutero (1483-1546) para contestar a Igreja, e para facilitar a defesa das suas teses, adotou o cânon da Palestina e deixou de lado os sete livros conhecidos, com os fragmentos de Esdras e Daniel. Lutero, quando estava preso em Wittenberg, ao traduzir a Bíblia do latim para o alemão, traduziu também os sete livros (deuterocanônicos) na sua edição de 1534, e as Sociedades Bíblicas protestantes, até o século XIX incluíam os sete livros nas edições da Bíblia.
Neste fato fundamental para a vida da Igreja (a Bíblia completa) vemos a importância da Tradição da Igreja, que nos legou a Bíblia como a temos hoje. Disse o último Concílio: “Pela Tradição torna-se conhecido à Igreja o Cânon completo dos livros sagrados e as próprias Sagradas Escrituras são nelas cada vez mais profundamente compreendidas e se fazem sem cessar, atuantes.” (DV,8).
Se negarmos o valor indispensável da Igreja Católica e de sua Sagrada Tradição, negaremos a autenticidade da própria Bíblia. Note que os seguidores de Lutero não acrescentaram nenhum livro na Bíblia, o que mostra que aceitaram o discernimento da Igreja Católica desde o primeiro século ao definir o índice da Bíblia. É interessante notar que o papa São Dâmaso (366-384), no século IV, pediu a S.Jerônimo que fizesse uma revisão das muitas traduções latinas que havia da Bíblia, o que gerava certas confusões entre os cristãos.
São Jerônimo revisou o texto grego do Novo Testamento e traduziu do hebraico o Antigo Testamento, dando origem ao texto latino chamado de Vulgata, usado até hoje.

Felipe Aquino

Professor Felipe Aquino é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola.
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quinta-feira, 1 de setembro de 2016



Fazer devotamente o sinal da cruz com água benta traz incontáveis benefícios para o corpo e para a alma: afugenta os demônios, obtém o perdão dos pecados veniais, pode livrar-nos de acidentes e até curar doenças.
Inúmeros católicos, mesmo dos mais instruídos, não sabem para que serve a água benta. É pena! Por isso, não se beneficiam desse precioso instrumento instituído pela Igreja para ajudá-los em praticamente todas as circunstâncias e dificuldades da vida!
Para que serve?
Há várias formas de usá-la. A mais comum é persignar-se com ela. Outra é aspergi-la sobre si mesmo, sobre outras pessoas, lugares ou objetos. Qualquer leigo ou leiga pode fazer isto. Naturalmente, quando feito por um sacerdote tem mais peso.
Seu efeito mais importante é afastar o demônio. Este "ronda em torno de nós como o leão que ruge", procurando fazer- nos toda espécie de mal, como nos adverte São Pedro (I Ped 5,8). Os espíritos malignos, cujas misteriosas e sinistras operações afetam às vezes até as atividades físicas do homem, querem, antes de tudo, induzir-nos ao pecado grave, que conduz ao inferno. Para isto empregam todos os recursos. Às vezes, por exemplo, provocam em nós um sem número de incômodos físicos ou psicológicos.
Outras vezes provocam pequenos incidentes, em nosso dia-a-dia, criam atrapalhações que parecem ter causas meramente naturais.
Por exemplo, na hora de cumprir um dever, a pessoa sente um inexplicável mal-estar, um inesperado desânimo, uma estranha dor de cabeça... Em certas oportunidades, sem qualquer motivo, o marido fica repentinamente irritado contra a esposa, ou vice-versa, daí surge uma discussão e se quebra a paz do lar. Ou, então, o pai ou a mãe deixa-se levar por um movimento de impaciência e repreende duramente o filho, em vez de admoestá-lo com doçura. O filho se revolta, sai de casa. Está criado um problema! Tudo isso pode ser evitado afugentando o demônio com um simples sinal da cruz, feito com água benta. Quando você sentir uma irritação estranha, faça essa experiência, e preste atenção no efeito salutar que produz! Logo lhe voltará a serenidade.
Além do mais, a água benta é um sacramental que nos alcança o perdão dos pecados veniais, pode livrar-nos de acidentes (trânsito, assaltos, quedas), e ajuda até a curar doenças. O conhecido livro "Tesouro de Exemplos" conta que uma criança gravemente enferma ficou imediatamente curada ao receber a bênção de São João Crisóstomo com água benta.
A água benta, como todo sacramental, leva-nos a invocar, nas diversas circunstâncias do dia, o socorro do Divino Espírito Santo, para o bem de nossa alma e de nosso corpo.
Outro benefício muito interessante e pouco conhecido: ela pode ser usada eficazmente em proveito de pessoas que se acham distantes de nós. E mais, cada vez que a utilizamos para fazer o sinal da cruz, na intenção das almas do purgatório, elas são aliviadas dos seus sofrimentos.
De onde vem esse poder maravilhoso?
Vem do fato de ser ela um sacramental instituído pela Santa Igreja Católica. O sacerdote benze a água, enquanto ministro de Deus, em nome da Igreja e na qualidade de representante dela, cujas orações nosso Divino Salvador sempre atende com benevolência.
É importante lembrar que para ser verdadeiramente água benta, ela precisa ser benzida pelo sacerdote segundo o cerimonial prescrito pela Igreja, no "Ritual de Bênçãos" e no próprio "Missal Romano".
São belas e altamente significativas as orações para a bênção da água. Por exemplo, esta: Senhor Deus todo-poderoso, fonte e origem de toda a vida, abençoai esta água que vamos usar confiantes para implorar o perdão dos nossos pecados e alcançar a proteção da vossa graça contra toda doença e cilada do inimigo.
Concedei, ó Deus, que, por vossa misericórdia, jorrem sempre para nós as águas da salvação para que possamos nos aproximar de Vós com o coração puro e evitar todo perigo do corpo e da alma. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Portanto, não se esqueça!
É muito conveniente ter sempre consigo água benta para usar em qualquer circunstância. Por exemplo, benzer-se com ela ao sair e ao entrar na igreja, em casa ou no local de trabalho; ao iniciar uma oração, um serviço, uma viagem. Para afastar do lar a influência maléfica dos demônios, é muito aconselhável aspergir na casa algumas gotas de vez em quando. Isto pode ser feito por qualquer pessoa da família. É claro que pedir a um Padre para benzer a casa é muito melhor! Portanto, a água benta é sempre benfazeja e eficaz.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016



Amemos nossos idosos assim como amou Santa Joana Maria da Cruz 29/08


Joana nasceu na França, em 25 de outubro de 1792. Seu pai era um pescador e morreu no mar quando ela tinha quatro anos. Logo conheceu a pobreza e começou a trabalhar como empregada num castelo. Com seu trabalho sustentava a família, mas encontrava também tempo para cuidar dos idosos abandonados e pobres, reservando para eles uma parte de seus rendimentos.

Aos vinte e cinco anos deixou sua cidade para ser enfermeira no hospital Santo Estevão. Nesse meio tempo ingressou na Ordem terceira, fundada por São João Eudes. Sua vocação de auxílio aos idosos a conduziu até a casa da senhora Lecogue, onde morou por doze anos, convertendo-se em uma amiga, mais do que uma enfermeira.

Com a morte de senhora, Joana herdou suas poucas economias e mobília. Com estes poucos recursos alugou um apartamento onde passou a acolher idosos doentes e abandonados. Outras companheiras de Joana se uniram à ela na missão e surgiu o primeiro grupo formando uma Associação para os pobres. Em 1841, deixam o apartamento e alugam para uma pequena casa que lhes permite acolher doze idosos doentes e abandonados. Sozinha Joana inicia sua campanha junto à população para recolher auxílios, tarefa que cumprirá até a morte. Mas logo sensibiliza uma rica comerciante e com essa ajuda consegue comprar um antigo convento.

Este convento se tornou a casa mãe da nascente Congregação das Irmãzinhas dos Pobres, na qual Joana imprimiu seu próprio carisma: "a doação como apostolado de caridade para com quem sofre por causa da idade, da pobreza, da solidão e outras dificuldades". Joana morreu na França, em 29 de agosto de 1879, mas pode ver sua obra de caridade espalhar-se rapidamente por toda a Europa. 

O carisma de santa Joana ainda continua atual, nós da Fraternidade Coração Missionário cultivamos esse carisma com a missão lado a lado para amar a qual você também pode participar e ajudar. Numa sociedade que trata seus idosos como inúteis e incapazes, somos convidados, pela nossa opção de fé, a reconhecer o valor das pessoas que estão na terceira idade e zelar para que elas encontrem formas dignas de vida em comunidade.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016


Padre Pio de Pietrelcina é padroeiro e pilar de fé da Fraternidade Coração Missionário de Maria, conheça mais sobre ela agora..  Ele tinha como nome de batizado Francesco Forgione. Ele nasceu no vilarejo de Pietrelcina, próximo à cidade de Benevento, Itália, em 25 de maio de 1887. Era filho de Grazio Forgione e Maria Giuseppa de Nunzio e tinha seis irmãos.
Desde criança manifestou interesse pelas coisas de Deus. Não faltava às Missas e orações. Ainda menino mostrava grande admiração por Nossa Senhora e Jesus, tornando-se também amigo do seu Anjo da Guarda. Francesco recorria a ele muitas vezes pedindo ajuda no seu caminho de viver o Evangelho. Não é à toa que, mais tarde, Padre Pio exortava os fiéis a pedirem ajuda ao anjo da guarda. Ele sabia que o que os anjos mais querem é conduzir seus “guardados” para Deus. Por isso, dizia, a intimidade de cada um com seu anjo da guarda é de grande importância.

Vida religiosa e ordenação de Padre Pio

Aos 15 anos, em 1902, entrou no noviciado da ordem dos Capuchinhos em Morcone. Nessa ocasião adotou o nome de "frei Pio". Quando terminou o noviciado, frei Pio fez os votos simples, em 1904. Em 1907 professou os votos solenes. Fez, então, os estudos clássicos e a filosofia. Depois, foi ordenado sacerdote em 10 de agosto de 1910, no Duomo de Benevento.

O sacerdócio de Padre Pio

Em 1916, Padre Pio foi para o convento de San Giovanni Rotondo, onde viveu toda a sua vida. Ele tinha grande compaixão pelo sofrimento das pessoas. Por isso, logo percebeu que sua missão sacerdotal era a de acolher em si o sofrimento do povo, como uma espécie de ?catalizador?. A confirmação disso foram os estigmas de Cristo que Padre Pio recebeu em seu próprio corpo e que duraram mais de 50 anos. Parece que, através do padre Pio, Deus queria aliviar o sofrimento do seu povo. E, de fato, todos os que o procuravam saiam reconfortados.

Maravilhas no sacramento da confissão

Padre Pio de Pietrelcina entregou-se inteiramente ao Ministério da Confissão. Ele sabia que esta é uma das maneiras mais eficientes e ?maravilhosas? que Jesus Cristo deixou para aliviar os sofrimentos do coração e libertar das garras do Demônio. Por isso, Padre Pio passava até 14 horas por dia no confessionário. Em muitos casos, quando o fiel não tinha coragem de confessar um pecado grave, Padre Pio o revelava por inspiração divina. Isso ajudava muito dos fiéis se libertarem de seus males. Aliás, por isso, Padre Pio sofreu ataques terríveis do maligno: foi torturado, tentado e testado muitas vezes, mas não esmoreceu.

Oração e ação

Padre Pio queria aliviar não somente o sofrimento espiritual das pessoas, mas também o sofrimento físico. Por isso, teve a inspiração de construir um grande hospital, que ele deu o nome de "Casa Alívio do Sofrimento". Esta obra maravilhosa tornou-se referência em toda a Europa.

A espiritualidade que se espalha

Atendendo a um pedido do Papa, Padre Pio criou os ?Grupos de Oração?, com o objetivo de aliviar os horrores causados pela Segunda Guerra Mundial no coração das pessoas. Esses grupos se tornaram células catalizadoras do amor e da paz de Deus num mundo cheio de sofrimento.

Falecimento

Quando os grupos de oração celebraram 50 anos, reuniu-se uma grande multidão em San Giovanni Rotondo, para uma Missa comemorativa. Esta foi a última Missa e a última vez que os filhos espirituais do Padre Pio o viram. Na madrugada de 23 de setembro de 1968, na sua cela conventual, Padre Pio entregou seu espírito. Faleceu com fama de santidade e deixou uma multidão de pessoas que se tornaram seus devotos e filhos espirituais nos incontáveis e grandes grupos de oração que se multiplicaram por todo o mundo.

Devoção a Padre Pio de Pietrelcina

A fama de santidade de Padre Pio tornou-se cada vez maior após sua morte. Esse é um dos requisitos para que se inicie um processo de canonização. Além disso, muitos fiéis testemunharam terem alcançado graças pela intercessão de Padre Pio. Por isso, o processo de canonização do Padre Pio começou em 1982. Padre Pio foi beatificado em 2 de maio de 1999 e canonizado em 16 de junho de 2002, pelo Papa João Paulo II. Dali em diante, passou a ser chamado São Pio de Pietrelcina e sua festa litúrgica é comemorada todos os anos no dia 23 de setembro.

Os sinais dos milagres de Padre Pio

Além dos estigmas que tiveram duração de 50 anos, existem vários relatos atestando que Padre Pio tinha o dom da bilocação. Entre os tantos milagres atribuídos à sua intercessão está a cura de uma criança chamada Matteo Pio Colella. Sobre ele se desenrolou todo processo de canonização do Padre Pio.

Os Papas reconhecem a santidade de Padre Pio

Papa Bento XV disse sobre ele: "Padre Pio é um daqueles homens extraordinários que Deus envia de vez em quando à terra para converter os homens".
Papa Paulo VI: "Veja que fama ele alcançou! Quanta gente de todo o mundo ele reuniu em torno de si! Mas por quê? Por que era um filósofo? Por que era um sábio? Por que dispunha de meios? Não, mas porque rezava a Missa humildemente, confessava de manhã à noite; era, difícil de dizer, representante estampado dos estigmas de Jesus. Era um homem de oração e de sofrimento."
Papa João Paulo II: "Padre Pio foi um generoso dispensador da misericórdia divina, sobretudo através do sacramento da Penitência. O ministério do confessionário atraía numerosas multidões de fiéis. Mesmo quando ele tratava os peregrinos com severidade aparente, eles, tomando consciência da gravidade do pecado e arrependendo-se sinceramente, voltavam quase sempre atrás para o abraço pacificador do perdão sacramental?.

Exumação e exposição pública

A exumação do corpo incorrupto de Padre Pio aconteceu no dia 20 de abril de 2008 e no mesmo dia foi exposto para o público na cripta da Igreja de Santa Maria das Graças, em San Giovanni Rotondo. Padre Pio pode ser considerado o Apóstolo do Sacramento da Confissão. Através deste sacramento aconteceram grandes milagres de cura de corações feridos e conversões.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016


A falta de perdão suja nossa alma e nos aprisiona. 


O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:

- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito comigo. Desejo tudo de ruim para ele.
Sei pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente, o filho que
continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado.

Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. 
Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo.

Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:

- Filho como está se sentindo agora? Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:

- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.

O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.

O pai, então, lhe diz ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mau que desejamos aos outros é como o lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.

Nós do Coração Missionário de Maria pedimos a vós que sempre busque o perdão, pois ao tentar vingar-se ou humilhar alguém somente para dar o troco manchamos nossa alma, e essa mancha pode nos levar a morte eterna, ou seja ficamos longe do céu.

Viva seu dia como se fosse o ultimo, amando, perdoando e buscando a Jesus sempre, pois não sabemos quanto tempo temos para amar, mas na misericórdia de Deus podemos amar a todo tempo.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016



Um certo dia, estava uma mulher que era muito fiel a Deus à ouvir sua radio em um programa católico ao qual ouvia sempre. 

Estava lá o padre com sua programação normal, quando ele disse que a linha telefônica estava liberada para algum pedido , testemunho ou pedido de música.

A irmã pegou um cartão que ela tinha com apenas algumas unidades, foi ao orelhão em frente sua casa e ligou para à radio. E foi conversando com o padre ao vivo ela disse:

-Olá padre, eu gostaria de estar pedindo oração, pois estou passando por uma grande necessidade de alimentos e tenho fé em Deus que algum ouvinte desta rádio vai me ajudar, Deus vai tocar no coração de alguém eu tenho fé, que Deus vai mandar para mim um cesta básica.

E assim foi, ela deixou seu  endereço com a rádio e ficou com muita fé aguardando.

Um certo homem sem religião que não acreditava em Deus e só mexia com coisas ruins, por acaso ligou seu rádio andando de carro e caiu bem nessa sintonia e ouviu o pedido da irmã. Resolveu  ele tirar uma onda com essa irmã que era muito humilde.

Chegando em sua firma pediu a um de seus empregados: – vai nesse endereço e leva à essa mulher essas cestas básicas e diz à ela que foi o DIABO quem está mandando para ela esse presente.

Chegando na casa dela o empregado do homem disse pra ela : – Olá minha senhora quem te mandou esses alimentos foi o diabo.

E ela disse : – Não foi o  diabo que mandou, mas sim Meu Deus e Nossa Senhora.

E o empregado do homem insistiu dizendo:- Não minha senhora quem mandou essa aqui foi o diabo.

Então ela disse:- Eu aceito e afirmo quem mandou foi Meu Deus… Porque quando Deus manda até o diabo obedece.