segunda-feira, 29 de agosto de 2016



Amemos nossos idosos assim como amou Santa Joana Maria da Cruz 29/08


Joana nasceu na França, em 25 de outubro de 1792. Seu pai era um pescador e morreu no mar quando ela tinha quatro anos. Logo conheceu a pobreza e começou a trabalhar como empregada num castelo. Com seu trabalho sustentava a família, mas encontrava também tempo para cuidar dos idosos abandonados e pobres, reservando para eles uma parte de seus rendimentos.

Aos vinte e cinco anos deixou sua cidade para ser enfermeira no hospital Santo Estevão. Nesse meio tempo ingressou na Ordem terceira, fundada por São João Eudes. Sua vocação de auxílio aos idosos a conduziu até a casa da senhora Lecogue, onde morou por doze anos, convertendo-se em uma amiga, mais do que uma enfermeira.

Com a morte de senhora, Joana herdou suas poucas economias e mobília. Com estes poucos recursos alugou um apartamento onde passou a acolher idosos doentes e abandonados. Outras companheiras de Joana se uniram à ela na missão e surgiu o primeiro grupo formando uma Associação para os pobres. Em 1841, deixam o apartamento e alugam para uma pequena casa que lhes permite acolher doze idosos doentes e abandonados. Sozinha Joana inicia sua campanha junto à população para recolher auxílios, tarefa que cumprirá até a morte. Mas logo sensibiliza uma rica comerciante e com essa ajuda consegue comprar um antigo convento.

Este convento se tornou a casa mãe da nascente Congregação das Irmãzinhas dos Pobres, na qual Joana imprimiu seu próprio carisma: "a doação como apostolado de caridade para com quem sofre por causa da idade, da pobreza, da solidão e outras dificuldades". Joana morreu na França, em 29 de agosto de 1879, mas pode ver sua obra de caridade espalhar-se rapidamente por toda a Europa. 

O carisma de santa Joana ainda continua atual, nós da Fraternidade Coração Missionário cultivamos esse carisma com a missão lado a lado para amar a qual você também pode participar e ajudar. Numa sociedade que trata seus idosos como inúteis e incapazes, somos convidados, pela nossa opção de fé, a reconhecer o valor das pessoas que estão na terceira idade e zelar para que elas encontrem formas dignas de vida em comunidade.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016


Padre Pio de Pietrelcina é padroeiro e pilar de fé da Fraternidade Coração Missionário de Maria, conheça mais sobre ela agora..  Ele tinha como nome de batizado Francesco Forgione. Ele nasceu no vilarejo de Pietrelcina, próximo à cidade de Benevento, Itália, em 25 de maio de 1887. Era filho de Grazio Forgione e Maria Giuseppa de Nunzio e tinha seis irmãos.
Desde criança manifestou interesse pelas coisas de Deus. Não faltava às Missas e orações. Ainda menino mostrava grande admiração por Nossa Senhora e Jesus, tornando-se também amigo do seu Anjo da Guarda. Francesco recorria a ele muitas vezes pedindo ajuda no seu caminho de viver o Evangelho. Não é à toa que, mais tarde, Padre Pio exortava os fiéis a pedirem ajuda ao anjo da guarda. Ele sabia que o que os anjos mais querem é conduzir seus “guardados” para Deus. Por isso, dizia, a intimidade de cada um com seu anjo da guarda é de grande importância.

Vida religiosa e ordenação de Padre Pio

Aos 15 anos, em 1902, entrou no noviciado da ordem dos Capuchinhos em Morcone. Nessa ocasião adotou o nome de "frei Pio". Quando terminou o noviciado, frei Pio fez os votos simples, em 1904. Em 1907 professou os votos solenes. Fez, então, os estudos clássicos e a filosofia. Depois, foi ordenado sacerdote em 10 de agosto de 1910, no Duomo de Benevento.

O sacerdócio de Padre Pio

Em 1916, Padre Pio foi para o convento de San Giovanni Rotondo, onde viveu toda a sua vida. Ele tinha grande compaixão pelo sofrimento das pessoas. Por isso, logo percebeu que sua missão sacerdotal era a de acolher em si o sofrimento do povo, como uma espécie de ?catalizador?. A confirmação disso foram os estigmas de Cristo que Padre Pio recebeu em seu próprio corpo e que duraram mais de 50 anos. Parece que, através do padre Pio, Deus queria aliviar o sofrimento do seu povo. E, de fato, todos os que o procuravam saiam reconfortados.

Maravilhas no sacramento da confissão

Padre Pio de Pietrelcina entregou-se inteiramente ao Ministério da Confissão. Ele sabia que esta é uma das maneiras mais eficientes e ?maravilhosas? que Jesus Cristo deixou para aliviar os sofrimentos do coração e libertar das garras do Demônio. Por isso, Padre Pio passava até 14 horas por dia no confessionário. Em muitos casos, quando o fiel não tinha coragem de confessar um pecado grave, Padre Pio o revelava por inspiração divina. Isso ajudava muito dos fiéis se libertarem de seus males. Aliás, por isso, Padre Pio sofreu ataques terríveis do maligno: foi torturado, tentado e testado muitas vezes, mas não esmoreceu.

Oração e ação

Padre Pio queria aliviar não somente o sofrimento espiritual das pessoas, mas também o sofrimento físico. Por isso, teve a inspiração de construir um grande hospital, que ele deu o nome de "Casa Alívio do Sofrimento". Esta obra maravilhosa tornou-se referência em toda a Europa.

A espiritualidade que se espalha

Atendendo a um pedido do Papa, Padre Pio criou os ?Grupos de Oração?, com o objetivo de aliviar os horrores causados pela Segunda Guerra Mundial no coração das pessoas. Esses grupos se tornaram células catalizadoras do amor e da paz de Deus num mundo cheio de sofrimento.

Falecimento

Quando os grupos de oração celebraram 50 anos, reuniu-se uma grande multidão em San Giovanni Rotondo, para uma Missa comemorativa. Esta foi a última Missa e a última vez que os filhos espirituais do Padre Pio o viram. Na madrugada de 23 de setembro de 1968, na sua cela conventual, Padre Pio entregou seu espírito. Faleceu com fama de santidade e deixou uma multidão de pessoas que se tornaram seus devotos e filhos espirituais nos incontáveis e grandes grupos de oração que se multiplicaram por todo o mundo.

Devoção a Padre Pio de Pietrelcina

A fama de santidade de Padre Pio tornou-se cada vez maior após sua morte. Esse é um dos requisitos para que se inicie um processo de canonização. Além disso, muitos fiéis testemunharam terem alcançado graças pela intercessão de Padre Pio. Por isso, o processo de canonização do Padre Pio começou em 1982. Padre Pio foi beatificado em 2 de maio de 1999 e canonizado em 16 de junho de 2002, pelo Papa João Paulo II. Dali em diante, passou a ser chamado São Pio de Pietrelcina e sua festa litúrgica é comemorada todos os anos no dia 23 de setembro.

Os sinais dos milagres de Padre Pio

Além dos estigmas que tiveram duração de 50 anos, existem vários relatos atestando que Padre Pio tinha o dom da bilocação. Entre os tantos milagres atribuídos à sua intercessão está a cura de uma criança chamada Matteo Pio Colella. Sobre ele se desenrolou todo processo de canonização do Padre Pio.

Os Papas reconhecem a santidade de Padre Pio

Papa Bento XV disse sobre ele: "Padre Pio é um daqueles homens extraordinários que Deus envia de vez em quando à terra para converter os homens".
Papa Paulo VI: "Veja que fama ele alcançou! Quanta gente de todo o mundo ele reuniu em torno de si! Mas por quê? Por que era um filósofo? Por que era um sábio? Por que dispunha de meios? Não, mas porque rezava a Missa humildemente, confessava de manhã à noite; era, difícil de dizer, representante estampado dos estigmas de Jesus. Era um homem de oração e de sofrimento."
Papa João Paulo II: "Padre Pio foi um generoso dispensador da misericórdia divina, sobretudo através do sacramento da Penitência. O ministério do confessionário atraía numerosas multidões de fiéis. Mesmo quando ele tratava os peregrinos com severidade aparente, eles, tomando consciência da gravidade do pecado e arrependendo-se sinceramente, voltavam quase sempre atrás para o abraço pacificador do perdão sacramental?.

Exumação e exposição pública

A exumação do corpo incorrupto de Padre Pio aconteceu no dia 20 de abril de 2008 e no mesmo dia foi exposto para o público na cripta da Igreja de Santa Maria das Graças, em San Giovanni Rotondo. Padre Pio pode ser considerado o Apóstolo do Sacramento da Confissão. Através deste sacramento aconteceram grandes milagres de cura de corações feridos e conversões.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016


A falta de perdão suja nossa alma e nos aprisiona. 


O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:

- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito comigo. Desejo tudo de ruim para ele.
Sei pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente, o filho que
continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado.

Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. 
Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo.

Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:

- Filho como está se sentindo agora? Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:

- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.

O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.

O pai, então, lhe diz ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mau que desejamos aos outros é como o lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.

Nós do Coração Missionário de Maria pedimos a vós que sempre busque o perdão, pois ao tentar vingar-se ou humilhar alguém somente para dar o troco manchamos nossa alma, e essa mancha pode nos levar a morte eterna, ou seja ficamos longe do céu.

Viva seu dia como se fosse o ultimo, amando, perdoando e buscando a Jesus sempre, pois não sabemos quanto tempo temos para amar, mas na misericórdia de Deus podemos amar a todo tempo.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016



Um certo dia, estava uma mulher que era muito fiel a Deus à ouvir sua radio em um programa católico ao qual ouvia sempre. 

Estava lá o padre com sua programação normal, quando ele disse que a linha telefônica estava liberada para algum pedido , testemunho ou pedido de música.

A irmã pegou um cartão que ela tinha com apenas algumas unidades, foi ao orelhão em frente sua casa e ligou para à radio. E foi conversando com o padre ao vivo ela disse:

-Olá padre, eu gostaria de estar pedindo oração, pois estou passando por uma grande necessidade de alimentos e tenho fé em Deus que algum ouvinte desta rádio vai me ajudar, Deus vai tocar no coração de alguém eu tenho fé, que Deus vai mandar para mim um cesta básica.

E assim foi, ela deixou seu  endereço com a rádio e ficou com muita fé aguardando.

Um certo homem sem religião que não acreditava em Deus e só mexia com coisas ruins, por acaso ligou seu rádio andando de carro e caiu bem nessa sintonia e ouviu o pedido da irmã. Resolveu  ele tirar uma onda com essa irmã que era muito humilde.

Chegando em sua firma pediu a um de seus empregados: – vai nesse endereço e leva à essa mulher essas cestas básicas e diz à ela que foi o DIABO quem está mandando para ela esse presente.

Chegando na casa dela o empregado do homem disse pra ela : – Olá minha senhora quem te mandou esses alimentos foi o diabo.

E ela disse : – Não foi o  diabo que mandou, mas sim Meu Deus e Nossa Senhora.

E o empregado do homem insistiu dizendo:- Não minha senhora quem mandou essa aqui foi o diabo.

Então ela disse:- Eu aceito e afirmo quem mandou foi Meu Deus… Porque quando Deus manda até o diabo obedece.


terça-feira, 16 de agosto de 2016

Graças a este Papa São Luis Maria Grignion de Montfort saiu a evangelizar e viveu o Tratado a verdadeira devoção a Santíssima Virgem, por sua oração aqui deixada já se vê que foi instrumento de Deus com uma espiritualidade muito forte!




Oração do Papa Clemente XI  
(cardeal Giovanni Francesco Albani) de 8 de dezembro de 1700 a 19 de março de 1721.
Senhor, creio em Vós, fazei que creia com mais firmeza;
espero em Vós, fazei que espere com mais confiança;
amo-Vos, aumentai o meu amor;
arrependo-me, avivai a minha dor.
Adoro-Vos como primeiro princípio;
desejo-Vos como último fim;
exalto-Vos como benfeitor perpétuo;
invoco-Vos como defensor propício.
Dirigi-me com a vossa sabedoria;
atai-me com a vossa justiça;
consolai-me com a vossa clemência;
protegei-me com o vosso poder.
Ofereço-Vos meus pensamentos, para que se dirijam a Vós;
minhas palavras, para que falem de Vós;
minhas obras, para que sejam vossas;
minhas contrariedades, para que as aceite por Vós.
Quero o que quereis,
quero porque o quereis,
quero como o quereis,
quero enquanto o quiserdes.
Senhor, peço-Vos que ilumineis minha mente,
inflamais minha vontade,
limpeis meu coração,
santifiqueis minha alma.
Que me afaste das faltas passadas;
rejeite as tentações futuras;
corrija as más inclinações;
pratique as virtudes necessárias.
Concedei-me, Deus de bondade, amor por Vós;
ódio por mim,
zelo pelo próximo,
desprezo pelo mundano
Que saiba obedecer aos superiores,
ajudar os inferiores,
acolher os amigos,
perdoar os inimigos.
Que vença a sensualidade com a mortificação,
a avareza com a generosidade,
a ira com a bondade,
a tibieza com a piedade.
Fazei-me prudente nos conselhos,
constante nos perigos,
paciente nas contrariedades,
humilde na prosperidade.
Senhor, fazei-me atento na oração,
sóbrio no comer,
perseverante no trabalho,
firme nos propósitos.
Que procure ter inocência interior,
conversa exemplar,
modéstia exterior,
vida ordenada.
Que lute para dominar a minha natureza,
fomentar a graça,
servir a vossa lei e
obter a salvação.
Que aprenda de Vós como é pouco o terreno,
como é grande o divino,
como é breve o tempo,
como é duradouro o eterno.
Fazei-me preparar a morte,
temer o juízo,
evitar o inferno,
e alcançar o paraíso.
Por Jesus Cristo Nosso Senhor.
Amém.



segunda-feira, 15 de agosto de 2016


SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA 2016

Com o tema "Misericórdia na Família: Dom e Missão", este ano se oferece sete encontros, além de celebrações como Via-Sacra em família, celebração para o Dia dos Pais, Dia dos Avós e Dia das Mães.
Com uma proposta moderna, propondo encontros participativos e celebrativos, buscando envolver a comunidade, famílias, lideranças, crianças, jovens e adultos.
O 'Hora da Família', neste ano, quer nos envolver nesse clima da misericórdia divina, com vistas à missão. Não pode ficar unicamente entre os grupos de Pastoral Familiar. A nossa criatividade pastoral deve nos inspirar para que esse conteúdo seja partilhado, multiplicado, servido, também, em muitos outros ambientes onde nem sempre a Palavra está presente: escolas, centros de saúde, meios de comunicação, prédios, associações de moradores, periferias.
O "Hora da Família" quer ajudar a todos a fazerem a experiência com a misericórdia de Deus. Somos convidados ao estudo, reflexão e oração, para realizar nos grupos pastorais, de oração, de vizinhos, de amigos, ou na intimidade do nosso lar, importante reflexão a respeito das obras de misericórdia. Queremos conhecer um pouco melhor o jeito de Deus ser e agir com seus filhos e filhas, para que possamos transformar o nosso ser e nosso agir para com os outros".
Confira os encontros:
1º Encontro 14/08 - Criados por um Pai Misericordioso (Matriz de São José as 19:30h)
2º Encontro 15/08 - Criados na Misericórdia e para Misericórdia (Capela de São Lázaro as 19:30h)
3º Encontro 16/08 - Procurados pela Misericórdia (Matriz de São José as 19:30h)
4º Encontro 17/08 - Família e Igreja, lugares da Misericórdia (Capela de São Lázaro as 19:30h)
5º Encontro 18/08 - O perdão na Família– Fonte de reconciliação e libertação (Matriz de São José as 19:30h)
6º Encontro 19/08 - As obras de misericórdia na família e da família (Igreja do Carmos as 19:30h)
7º Encontro 20/08 - A família promotora da misericórdia na sociedade (Matriz de São José as 19:30h)
Dia 21/08 Grande encerramento com todas as paróquias de Mogi Mirim-SP no Teatro de Arena as 8h.

terça-feira, 9 de agosto de 2016


Um santo para nossos dias: utilizando os progressos técnicos a serviço da Fé, montou um portentoso apostolado pela imprensa para difundir a devoção a Maria. E ainda
Morreu mártir da caridade, como sempre desejou.

 Sobre a trágica morte de São Maximiliano Kolbe no campo de extermínio de Auschwitz, muito se sabe e se comenta. Menos conhecida, entretanto, é sua existência cheia de inteligentes e ousados empreendimentos apostólicos, fruto de um espírito de grandes horizontes iluminado por entranhada devoção à Virgem Santíssima.
Talis vita, finis ita,1 diz um conhecido adágio romano. Se Maximiliano teve, no fim da sua existência, o heroico gesto que o conduziria ao martírio, foi porque Maria Imaculada o inspirou. E ele soube corresponder inteiramente, já desde menino, a tão bela e elevada vocação.

Nascido na era do progresso

A Polônia dos anos finais do século XIX e iniciais do XX, como toda a Europa e a América, achava-se em plena prosperidade material. A sociedade de então se deliciava na euforia e no esplendor da Belle Époque, na fartura e no conforto, mais preocupada com o gozo da vida do que com o que se relacionava com a Religião. O laicismo dominava as mentes e os costumes.
Nesse contexto histórico, nasceu Raimundo Kolbe, em 8 de janeiro de 1894, na cidade polonesa de Zduska Wola, recebendo no mesmo dia as águas batismais. Seus pais, Júlio Kolbe e Maria Dabrowska, eram lídimos cristãos e devotíssimos da Virgem Maria. De seus cinco filhos, dois faleceram quando ainda crianças, e os outros três abraçaram a vida religiosa.

Uma visão que deu rumo à sua vida

Criança muito viva e travessa, Raimundo recebeu certo dia uma repreensão de sua mãe que lhe marcou a vida:
Um busto de São Maximiliano Kolbe encontra-se junto ao altar da Madonna del Miraccolo, lembrando  que ali foi celebrada sua primeira Missa.
- Se aos dez anos você é tão mau menino, briguento e malcriado, como será mais tarde?
Essas palavras calaram fundo na alma do pequeno. Ficou aflito e pensativo. Queria mudar de vida e recorreu a Nossa Senhora. Ajoelhado aos pés de uma bela imagem da igreja paroquial, perguntou-Lhe:
- Que vai acontecer comigo?
Qual não foi sua surpresa, quando lhe apareceu a Mãe de Deus, trazendo em Suas mãos duas coroas, uma branca e outra vermelha. Sorrindo maternalmente, perguntou-lhe qual escolhia. A branca significava que perseveraria na castidade e a vermelha, que seria mártir. Grande alma, ele escolheu as duas.

A vocação religiosa

Nasceu-lhe, então, por graça da Imaculada, a vocação religiosa. Decidiu ser capuchinho franciscano, e aos 14 anos começou os estudos , no seminário menor dos frades conventuais, junto com seu irmão Francisco.
Aos 16 anos, foi admitido no noviciado, escolhendo o nome de Maximiliano, em honra do grande mártir africano. Quiçá pensasse já em seu futuro...
No ano seguinte, pronunciou os votos simples. Por sua privilegiada inteligência, decidiram os superiores mandá-lo para a Cidade Eterna, a fim de continuar os estudos no Colégio Seráfico Internacional, dos franciscanos, e em seguida cursar filosofia na famosa Universidade Gregoriana.
Ouvindo falar das especiais dificuldades que havia para se manter a pureza na Roma de então, o jovem frade pediu para não ir. Mas, em nome da santa obediência, partiu para a Capital da Cristandade onde, além de completar seus estudos, fez sua profissão solene a 1 de novembro de 1914, acrescentando ao seu nome religioso o de Maria, a Virgem Imaculada.

Começam os anos de luta

Em Roma, Maximiliano chocou-se com a insolência com que os inimigos da Igreja a atacavam, sem a proporcionada reação dos católicos. Resolveu então entrar na luta antes mesmo de receber a ordenação presbiteral. Reunindo em torno de si seis condiscípulos, fundou em 1917 a associação apostólica Milícia de Maria Imaculada, cujos estatutos começavam por declarar seus objetivos: a conversão dos pecadores, inclusive dos inimigos da Igreja, e a santificação de todos os seus membros, sob a proteção de Maria Imaculada. Nela aceitou apenas jovens destemidos e verdadeiramente dispostos a acompanha- lo nessa empresa, com o título de Cavaleiros de Vanguarda.
Sua sede de almas ficou gravada nas atas de sua ordenação sacerdotal, que se deu em 28 de abril de 1918. Na manhã seguinte, quis celebrar sua primeira Missa no altar da Madonna del Miraccolo, na igreja de Sant'Andrea delle Fratte, porque aí se dera o célebre episódio com Afonso Maria Ratisbonne: ante a aparição da Santíssima Virgem, ajoelhara-se judeu e levantara católico, numa conversão miraculosa e instantânea, em 1842. E na agenda das Missas de seus primeiros dias de sacerdote, o padre Kolbe escreveu que queria celebrar o Santo Sacrifício para "impetrar a conversão dos pecadores e a graça de ser apóstolo e mártir".2

Progresso a serviço da Fé

Voltando à Polônia em 1919, esteve internado em um sanatório devido a sérios problemas de saúde. Tão logo se restabeleceu, fundou o jornal mensal da sua associação - Cavaleiro da Imaculada - pondo o progresso técnico do seu tempo em matéria gráfica, a serviço da Fé.
Na véspera do lançamento, reuniu os operários, colaboradores e redatores - ao todo 327 pessoas -, e passaram o dia em jejum e oração. Nessa noite, foi organizada uma grande vigília de Adoração ao Santíssimo Sacramento e de oração à Santíssima Virgem, para que abençoassem esse empreendimento. Na noite seguinte, as rotativas imprimiram o primeiro número do jornal, "filho" dessas orações. Um grande impulso à sua obra ocorreu em 1927, quando o príncipe João Drucko-Lubecki cedeu ao padre Maximiliano um terreno situado a 40 quilômetros de Varsóvia. Aí, homem de grandes horizontes, começou ele a construir uma Niepokalanów - Cidade de Maria. Planejava a edificação de um enorme convento e novas instalações de sua obra de imprensa. Com que dinheiro? "Maria proverá - dizia o santo varão - este é um negócio dEla e de seu Filho!".
E não foi defraudado em sua confiança. Em 1939, o jornal tinha já a surpreendente tiragem de um milhão de exemplares, e a ele se haviam juntado outros dezessete periódicos de menor porte, além de uma emissora de rádio. A Cidade de Maria contava então com 762 habitantes, sendo 13 sacerdotes, 18 noviços, 527 irmãos leigos, 122 seminaristas menores e 82 candidatos ao sacerdócio. Nela habitavam também médicos, dentistas, agricultores, mecânicos, alfaiates, construtores, impressores, jardineiros e cozinheiros, além de um corpo de bombeiros.
O que alimentava o dinamismo de sua obra apostólica era a sólida piedade incutida por ele nos seus discípulos. Sua mola propulsora era o amor entusiasta e militante a Maria Imaculada, da qual ele se sentia, mais do que um escravo, uma simples propriedade. E na Eucaristia estava a fonte da fecundidade de seus empreendimentos. Instituiu a Adoração Perpétua em Niepokalanów, e ele mesmo iniciava todos os seus trabalhos com um ato de Adoração ao Santíssimo Sacramento.

Incursão pelo Oriente

Em seu anelo de expandir por todo o orbe sua obra evangelizadora, decidiu fazer uma incursão pelo Oriente, pois queria editar sua revista nos mais diversos idiomas para atingir milhões de almas em todo o globo. Aspirava ter uma Cidade de Maria em cada país.
De início, conseguiu fundar uma em Nagasaki, no Japão. Em 1930, a Niepokalanów japonesa dispunha já de uma tipografia onde foram impressos os primeiros dez mil exemplares de Cavaleiro da Imaculada no idioma dos samurais. Até os dias de hoje, mantém-se ali sua obra apostólica, com trabalhadores nativos e numerosos sacerdotes.
 sao maximiliano kolbe  "Quanto mais pertençamos à Imaculada, tanto melhor  compreenderemos e amaremos o Coração de Jesus"
Mais tarde, antes dos trágicos acontecimentos da Guerra, contou a seus religiosos uma graça mística que recebera em terras nipônicas. Graça quiçá decisiva para sua fortaleza nas atribulações pelas quais teve de passar. No refeitório da Cidade de Maria, depois de um jantar, disse-lhes: "Eu vou morrer e vocês vão ficar. Antes de me despedir deste mundo, quero deixar- lhes uma lembrança [...], contando- lhes algo, pois minha alma está transbordando de alegria: o Céu me foi prometido com toda segurança, quando estava no Japão. [...] Lembrem-se disso e aprendam a estar prontos para os maiores sofrimentos".3

A Segunda Guerra Mundial

Quando estourou a Segunda Guerra Mundial, em 1939, a Cidade de Maria ficou muito exposta a riscos, pois se situava nas imediações da estrada de Potsdam a Varsóvia, rota provável de uma eventual invasão das tropas nazistas. Motivo pelo qual a prefeitura de Varsóvia ordenou sua pronta evacuação. Padre Maximiliano conseguiu lugar seguro para todos os irmãos, mas permaneceu ali, com cinquenta de seus colaboradores mais imediatos.

Em setembro, as tropas invasoras levaram-nos presos para Amtitz. Mas na festa da Imaculada, dia 8 de dezembro, foram todos libertados e voltaram para sua Niepokalanów, transformando- a em refúgio e hospital para feridos de guerra, prófugos e judeus.

Retomaram também o labor apostólico, pois os invasores permitiram ao padre Kolbe continuar com suas publicações, à espera de um pretexto para acabar com seu apostolado. Com grande coragem, escreveu ele no último número de Cavaleiro da Imaculada, as seguintes palavras, de admirável honestidade intelectual e integridade de convicções: "Ninguém no mundo pode mudar a verdade. O que podemos fazer é procurá-la e servi-la quando a tenhamos encontrado. O conflito real de hoje é um conflito interno. Mais além dos exércitos de ocupação e das hecatombes dos campos de extermínio, há dois inimigos irreconciliáveis no mais profundo de cada alma: o bem e o mal, o pecado e o amor. De que nos adiantam vitórias nos campos de batalha, se somos derrotados no mais profundo de nossas almas?".4

A propósito disso, em fevereiro de 1941, a Gestapo irrompeu na Cidade de Maria e levou presos o padre Kolbe e outros quatro frades, os mais anciãos. Na prisão de Pawiak, em Varsóvia, foi submetido a injúrias e vexações, e depois trasladado para o campo de extermínio de Auschwitz.

No campo de Auschwitz

Começaram para o santo mártir as estações de sua via-crucis. Passou a primeira noite numa sala com outros 320 prisioneiros. Na manhã seguinte, foram todos desnudados, lavados com jatos de água gelada e recebendo cada qual uma jaqueta com um número. Coube-lhe o 16.670. Quando o oficial viu seu hábito religioso, ficou irritado. Arrancando com violência o Crucifixo de seu pescoço, gritou-lhe:
- E tu acreditas nisto?
Ante a categórica resposta afirmativa, deu-lhe uma "valente" bofetada! Por três vezes repetiu a pergunta e por três vezes o santo religioso confessou sua Fé, recebendo o mesmo bestial ultraje. A exemplo dos Apóstolos, São Maximiliano dava graças a Deus por ser digno de sofrer por Cristo: "Eles saíram da sala do Grande Conselho, cheios de alegria, por terem sido achados dignos de sofrer afrontas pelo nome de Jesus" (At 5, 41). Maria não o abandonou um instante sequer.
Ao entrar no campo de concentração, os guardas faziam uma revista minuciosa em todos os prisioneiros e lhes tiravam todos os objetos pessoais. Entretanto, o soldado que revistou o padre Kolbe devolveu-lhe o Rosário, dizendo:
- Tome seu Rosário. E vá lá para dentro! - Era um sorriso de Nossa Senhora, como a dizer-lhe que estaria com ele a cada momento.

Martírio no "‘bunker' da morte"

São bem conhecidos os demais episódios que se deram no campo de Auschwitz: o comportamento do santo sacerdote franciscano, sua incansável atividade apostólica, em cada bloco para onde era mandado, etc.S Maximilaino
No final de julho de 1941, foi transferido para o Bloco 14, cujos prisioneiros faziam trabalhos agrícolas. Tendo um deles conseguido fugir, dez outros, escolhidos por sorteio, foram condenados ao "bunker da morte": um subterrâneo onde eles eram jogados desnudos, e permaneciam sem bebida nem alimento, à espera da morte.
Ante o desespero daqueles infelizes, São Maximiliano ofereceu-se para ficar em lugar de um deles, pai de família, e foi aceito por ser sacerdote. O ódio dos esbirros ao religioso era notório, mas ficaram estupefatos ao verificar até onde pode chegar a coragem, a fortaleza e o heroísmo de um padre católico, em cuja fisionomia se revelava um varão na força do termo. Sem dúvida, movia-o uma autêntica caridade para com seu conterrâneo, entretanto, outra razão também elevada o levou a tomar essa decisão: o desejo de ajudar aqueles condenados a terem uma boa morte, salvando suas almas.

Fechado o bunker, estava para sempre encerrado para eles o contato com o mundo exterior. Naquelas terríveis horas sem outra expectativa que a da morte, tratava-se de cada qual pôr em ordem sua consciência. Pode-se imaginar qual seria o medo da morte, do Juízo, do sofrimento, a tentação de desespero... Em tal situação, que privilégio poder ter por companheiro um sacerdote santo! Graças a ele, o bunker da morte se converteu em capela de oração e de cânticos... com vozes cada dia mais débeis. Três semanas depois, restavam vivos apenas quatro. Julgando que aquela situação se prolongava demasiado, decidiram as autoridades aplicar-lhes uma injeção letal de ácido muriático.

Padre Kolbe foi o último a morrer naquele pavoroso subterrâneo. Estendeu espontaneamente o braço para a injeção. Alguns momentos depois, um funcionário do campo o encontrou morto "com os olhos abertos e a cabeça inclinada. Seu rosto, sereno e belo, estava radiante".5
Cumprira sua última missão: salvara a si próprio e aos demais. Era o dia 14 de agosto de 1941, véspera da Assunção de Maria.

A inspiração de sua vida foi a Imaculada

E no dia 10 de outubro de 1982, na Praça de São Pedro, uma multidão de mais de duzentas mil pessoas ouvia um Papa, também polonês, declarar mártir esse sacerdote exemplar que não só morreu para salvar uma vida, mas, sobretudo, viveu para salvar muitas almas. Ele que jamais se cansava de dizer: "Não tenham medo de amar demasiado a Imaculada; jamais poderemos igualar o amor que teve por Ela o próprio Jesus: e imitar Jesus é nossa santificação. Quanto mais pertençamos à Imaculada, tanto melhor compreenderemos e amaremos o Coração de Jesus, Deus Pai, a Santíssima Trindade".6


Pois, como afirmou João Paulo II ao canonizá-lo, "a inspiração de toda a sua vida foi a Imaculada, a quem confiava seu amor a Cristo e seu desejo de martírio".

A Fraternidade Coração Missionário de Maria se espelha em são Maximiliano Maria Kolbe e clama a intercessão dele.

São Maximiliano, Rogai Por nós! 

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Hoje dia 04 de agosto é dia de São João Maria Vianney  Dia dedicado aos Padres, e também mês vocacional.

João Maria Batista Vianney nasceu em 08 de maio de 1786, no norte de Lion, na França. Gostava de freqüentar a Igreja e desde a infância dizia que desejava ser um sacerdote. Ele só foi para a escola na adolescência. Foi quando se alfabetizou e aprendeu a ler francês. Para seguir a vida religiosa, teve enfrentar muita oposição de seu pai. Mas com a ajuda do pároco, aos vinte anos de idade, ele foi para o seminário, mas sofreu muito pela falta de preparação intelectual.

João era considerado um rude camponês, que não tinha inteligência suficiente para acompanhar os companheiros nos estudos. Entretanto, era um verdadeiro exemplo de obediência, caridade, piedade e perseverança na fé em Cristo.

Foi ordenado sacerdote em 1815, mas com um impedimento: não poderia ser confessor. Não era considerado capaz de guiar consciências. Porém, para Deus ele era um homem extraordinário e João tornou-se um dos mais famosos e competentes confessores que a Igreja já teve.

Foi designado vigário na cidade de Ars-sur-Formans, cidade de apenas duzentos e trinta habitantes, famosa pela violência de seus moradores. João Vianney encontrou a igreja vazia e os bares lotadas. Treze anos depois, com seu exemplo e postura caridosa ele conseguiu mudar aquela triste realidade. O povo trocou os bares pela igreja. Todos queriam ouvir os conselhos daquele homem que eles consideravam um santo.

João Maria vivia em profunda penitência e caridade com os pobres. Muitos acorriam para paróquia de Ars, com um só objetivo: ver o Cura e, acima de tudo, confessar-se com ele. Morreu serenamente, consumido pela fadiga em 1859, aos setenta e três anos de idade. São João Maria Batista Vianney foi proclamado pela Igreja padroeiro dos sacerdotes.  

terça-feira, 2 de agosto de 2016


O Perdão de Assis

Hoje, 2 de agosto, dia do PERDÃO DE ASSIS, a santa mãe Igreja concede-nos a possibilidade de lucrar a indulgência plenária da “Porciúncula”. 

Para isso, basta-nos fazer uma piedosa visita à nossa matriz paroquial ou a alguma igreja catedral e recitar ali, com amor e devoção, um Pai-nosso e o Símbolo dos Apóstolos. Não nos esqueçamos de cumprir, além disso, as três condições usuais: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Santo Padre. 

Não perca tempo visite hoje a Igreja Matriz de sua cidade e ore!
Lembre também de rezar pela Fraternidade Coração Missionário de Maria, pois sua oração é combustível para nós.